domingo, 11 de abril de 2010
FREUDIANO ou... VÁ À MERDA, FREUD!
Pedaços meus
se esvaem
dessa minha alma
revirada
posta do avesso
e roubam toda
a minha calma
Desfaço-me
em cacos de Ego
esmagado
Que o meu Eu (inteiro)
Consegue quebrar
Determinado
Mas ainda não sabe
Como compensar
E perplexo
Grita
Vendo-se mutilado
No seu reflexo
Ainda não se reconhece
Como pode?
... e vou catando eu
meus caquinhos pelo chão?
Porra Freud!
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3 comentários:
Olá, Ana Cristina!
uma revolta justa, e bem-humorada. Muito bom este texto, parabéns! (desta vez espero desta vez não estar enganado quanto à autora destes versos... :-)
Um abraço, um beijo.
oi Ana, esse poema é um achado!
gostei de mais, e bom te ouvir o lendo aquele dia
=)
beijo,
G.
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