quarta-feira, 14 de abril de 2010
LITERAMANDO
LITERAMANDO...
Ele diz, num lampejo viniciano
Eu te amo, amor, profundamente
De um amor cego e pungente
Mas, você não tem nada com isso
Completa apático e sem nenhum calor.
Goethe ou Rilke? Quem é mesmo o autor?
Hilda se intromete “facinha”:
Eu? “Amo-te mínima,
Como quem quer mais
E como quem tudo advinha.”
Mas Clarice (a Lispector)
Me dá voz, sempre justa:
Eu preciso pegar, sentir, tocar, ser...
Isso te assusta?
Enquanto Pessoa acende um cigarro
E repete, a esmo
É... todas as cartas de amor
São ridículas, mesmo
Ai, mas Florbela se desespera, impaciente!
“...amar-te assim, perdidamente
E dizê-lo cantando a toda gente.”
Alguém, alguém tem que tirar
Essa porra dessa pedra...
Pondera Drummond, sozinho
E então, eu vou...
chuto a pedra
E você...
me erra o caminho!
Ana C. Martins
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4 comentários:
AMEEEEEIIIIIIIII!!!
no meu livro tem um parecido ( aquele em que digo "rodrigueei vinicius...", esqueci o nome do poema)!
adoro esse tipo de jogo!
ana:
te encontrei no facebook.
romério
Hello Ana,
Lindo! Meus parabéns, estou adorando seu blog. Engraçado que usamos também a Lispector nos nossos perfis. Interessante.
bjs,
Marcelo Caldas
Fantástico! Minha primeira vez por aqui, já te adicionei no twitter, bj. Cirandado
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