Não é sequer um sopro
É somente um esporro
Um grito no ar rarefeito
Mecanicamente, bem feito
Sabe e executa milimétrica
Mente cada movimento
Necessário ao prazer
Mais pra pedra e cimento
Mas a alma assim calada
Não verte sangue, nem nada
Parece assim, estuprada
E morre a mente, aguada
Ana C. Martins
2 comentários:
Eu queria não me ver nessa poesia. Peço licença, vou trocar meus olhos.
Saudações Ana...
belas são as tuas letras!
Um abraço!
www.versosdecor.blogspot.com
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