Sinto as tuas mãos pelas minhas coxas subindo
Nos meus ouvidos, tua respiração forte
À passagem dos meus dedos, teus pelos se erguendo
No meu rosto a cicatriz profunda do teu corte
Teus braços fortes enroscados nos meus
Tuas pernas firmes entrelaçadas nas minhas
Meus cabelos deslizando entre os dedos teus
No suor que transpiro, os meus desejos adivinhas
Tomo o sentido que dás pros sonhos e pra vida
Bebo as tuas sílabas, como as tuas palavras
Não te dou chance, na minha eloqüência atrevida
Ouço o teu peito, com dificuldade respiravas
Cravo meus dentes nos teus pensamentos
Perdendo os meus sentidos, encontro a tua essência
Nas tuas veias mergulho nesses momentos
Rio do teu espanto com a minha indecência
Escrevo palavras que até nem conheço
Desvio o teu caminho, determino o teu rumo
No meio da noite fria, nua te apareço
Pra provar do teu sangue, beber do teu sumo
Minhas mãos leves e macias te presenteiam um afago
Teu corpo moreno me denuncia os teus traços
Tua boca perfeita me envia sinais vagos
E ainda assim me deixa preencher os teus espaços
Teu rosto suado parece me estar convidando
Pra festa dos teus olhos que brilham na noite escura
Minhas pernas bambas, meus joelhos se dobrando
Tuas feridas de amor e de deleite, sou só eu quem cura
Te deixo na mão, te quero pedinte do meu amor
Quero que me busques em todas as esferas
É meu capricho, o meu prazer ouvir o teu clamor
E só me entregar aos teus desejos quando já não esperas
Nos meus ouvidos, tua respiração forte
À passagem dos meus dedos, teus pelos se erguendo
No meu rosto a cicatriz profunda do teu corte
Teus braços fortes enroscados nos meus
Tuas pernas firmes entrelaçadas nas minhas
Meus cabelos deslizando entre os dedos teus
No suor que transpiro, os meus desejos adivinhas
Tomo o sentido que dás pros sonhos e pra vida
Bebo as tuas sílabas, como as tuas palavras
Não te dou chance, na minha eloqüência atrevida
Ouço o teu peito, com dificuldade respiravas
Cravo meus dentes nos teus pensamentos
Perdendo os meus sentidos, encontro a tua essência
Nas tuas veias mergulho nesses momentos
Rio do teu espanto com a minha indecência
Escrevo palavras que até nem conheço
Desvio o teu caminho, determino o teu rumo
No meio da noite fria, nua te apareço
Pra provar do teu sangue, beber do teu sumo
Minhas mãos leves e macias te presenteiam um afago
Teu corpo moreno me denuncia os teus traços
Tua boca perfeita me envia sinais vagos
E ainda assim me deixa preencher os teus espaços
Teu rosto suado parece me estar convidando
Pra festa dos teus olhos que brilham na noite escura
Minhas pernas bambas, meus joelhos se dobrando
Tuas feridas de amor e de deleite, sou só eu quem cura
Te deixo na mão, te quero pedinte do meu amor
Quero que me busques em todas as esferas
É meu capricho, o meu prazer ouvir o teu clamor
E só me entregar aos teus desejos quando já não esperas
Publicado em 31 de agosto de 2005
2 comentários:
OiAna, passei por aqui, adorei seu blog menina..parabéns!! Dê continuidade, desejo-lhe boa sorte querida..Estela
bom comeco
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