quinta-feira, 18 de novembro de 2010
RESTART
De todo fanatismo
Qualquer um, me blindo
Foi de fogo meu batismo
Sozinha, nasço e findo
Não ando em matilha
Faço só minha trilha
É meu mimetismo
Na armadilha do vazio
Não caio, mudo a rota
Desvio, nem penso
Por vezes, dispenso
Tenho um estio eterno
E não vendo minha cota
Preciso desse inverno
O sempre me dá sono
Me fastiam os excessos
Renego essas coisas ‘mono’
Meus ‘ismos’? Sim, os tenho
Egressos, além de colaterais
Sou toda um engenho
Crio sozinha meus ais
E sorrisos, me atrevo
Vivo, amo, escrevo
Rio e fico triste
Como quem parte
Minha seita é a arte
E se me tenta satanás
E Deus, de fato, existe
Que aperte restart!
AnaCris Martins
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4 comentários:
Foto: meu gato Sushi, numa de suas sonecas no teclado.
Hee Parabéns, ficou bacana. O título tb!
Ana, só um pedido. Vc poderia linkar o Www.poesiaretro.blogspot.com ao invés do rommelwerneck.blogspot.com? É que meu blog pessoal está inativo por tempo indeterminado
rs Eu amei!
Não adianta associação com mortais, com matilhas, em nossos piores momentos apenas Deus nos acompanha. Sigo-te!
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